Ao abrir meu livro,
encontrei uma nave que alçava voo
em sua grandiosidade prepotente,
para o mais longínquo universo.
Talvez, ainda não descoberto.
Ao abrir meu livro,
Observei bela dama correndo
ao badalar dos sinos da meia noite,
quebrando um feitiço de beleza.
Esquecendo um belo sapatinho,
que fora deixado para trás.
Ao abrir meu livro,
Avistei pequenos anões
ajudando uns aos outros,
cantarolando em minas escondidas,
dentro de florestas assombradas.
Ao abrir meu livro,
Encontrei um rapaz
que atravessava o mundo,
para jogar um pequeno anel,
em uma montanha qualquer.
Ao fechar meu livro,
toda a magia se fora.
O mundo se escurecera,
sem alegrias ou emoções.
Então não tive outra escolha,
além de abrir meu livro
para viver novas aventuras.
Autor: Celso Machado
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